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  • Set

    08

    2020

4 erros cometidos por empresas que adotam as estratégias competitivas de Porter

Michael Porter é uma das maiores autoridades em estratégia competitiva e muitos empresários usam de seu modelo para melhorar as ações da empresa. De acordo com Porter, há duas formas de obter vantagem competitiva: custo baixo e diferenciação. Com base nisso, a rentabilidade dos empreendimentos depende de cinco forças competitivas básicas: rivalidade em relação aos concorrentes existentes, ameaça de produtos ou serviços substitutos, ameaça de novos concorrentes, poder dos clientes e poder de negociação dos fornecedores. No entanto, muitos erros podem ser cometidos na interpretação desse modelo e esses são seis deles:

01- Ofertar um produto que não tem valor para o cliente

Quando o assunto é estratégia competitiva, existe uma regra: se o cliente não enxerga valor em uma empresa, é porque ela não agrega valor. O ideal para que isso não ocorra é não insistir em produtos que, mesmo sendo extremamente valiosos, não entregam benefícios para o consumidor.

02- Exceder as necessidades dos compradores

Enquanto algumas empresas pecam oferecendo um produto de alto valor para ela, sem que o cliente enxergue esse mesmo valor, outras erram quando excedem as necessidades dos compradores, ou seja, quando introduzem no mercado produtos ou serviços desnecessários e supérfluos. A intenção de encantar o cliente é sempre válida, mas isso precisa ser feito com um produto que seja encantador para ele.

03- Fixar preços muito altos

Para ganhar dinheiro com uma empresa, há duas formas: cobrando preços altos e tendo alto volume de vendas. O preço alto tem algumas vantagens, como status, elitização, margens gordas, porém existe um limite. O essencial, aqui, não é oferecer valores altos e absurdos, mas sim o preço que otimizará a lucratividade da empresa.

04- Não compreender custos envolvidos na diferenciação

Buscar diferenciação com base das estratégias de Porter exige certos cuidados, já que, se a diferenciação trouxer mais custos do que vantagens, a empresa pode ter prejuízos. Mesmo que os clientes adorem a diferenciação, do que adianta, se o negócio está perdendo dinheiro? Aqui, é preciso equilibrar a diferenciação desejada com os custos que ela vai exigir.

 

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